segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Black out

Não, não aderi à moda nacional, aceite sem reservas por quase todos os clubes participantes da Superliga de, face aos maus resultados ou críticas pretensamente injustas, deixar de falar para a imprensa...

Este é um black-out diferente, e resulta apenas da manifesta falta de tempo diário para escrever o que quer que seja no blog. É com mágoa, muita aliás, que o blog fica encerrado. Temporariamente, espero eu, que todas as sextas-feiras jogo religiosamente no Euromilhões, na ânsia de fazer como a música dos Humanos reinvindica: "Muda de Vida"!

Por isso, mais do que um adeus, isto é um ATÉ JÁ!

domingo, 11 de novembro de 2007

A imparável máquina de Ferguson

O confronto da jornada 13, frente ao Rovers, não se antevia fácil, dada a excelente temporada dos comandados de Mark Hughes. Mas bastaram dois míseros minutos para a estrutura do visiante ruir, como um castelo de cartas, no palco dos sonhos. 34 e 35' e Cristiano Ronaldo a facturar por duas vezes, mantendo a pressão sobre o líder Arsenal, que só joga amanhã. Ninguém diria que este Manhester teve um início de campeonato tão problemático...

sábado, 10 de novembro de 2007

Resultados - jornada 13








Sunderland, 1 - Newcastle, 1
marcadores: 1-0 (Higginbotham), 1-1 (J.Milner)

Pontos repartidos, com o Sunderland a não aproveitar o factor casa, amealhando apenas mais um ao seu pecúlio e o Newcastle, por outro lado, a não conseguir juntar-se ao grupo dos que lutam por desideratos maiores. Continua o mau momento para ambos os clubesDerby County, 0 - West Ham, 5
marcadores: 0-1 (Bowyer), 0-2 (Etherington), 0-3 (Lewis, pb), 0-4 (Bowyer), 0-5 (Solano)

Contundente, o clube londrino destroçou por completo a frágil oposição do lanterna-vermelha, somando agora 18 pontos, e provando que as fragilidades da última época foram debeladas atempadamente. A equipa da casa terá já o seu destino traçado, que passa pela despromoção, tão pálido tem sido o seu futebol.

Liverpool, 2 - Fulham, 0
marcadores: 1-0 (Torres), 2-0 (Gerrard, gp)

Depois do esmagamento dos turcos na Champions, esperava-se nova e volumosa vitória dos reds. A realidade interna, pelos vistos, é outra. Lutando desesperadamente, o Fulham complicou a vida aos comandados de Benitez, soçobrando apenas na última dezena de minutos, com um golo do regressado "The Kid" a aliviar o nervosismo dos adeptos. O Liverpool cumpre a sua obrigação, colocando alguma pressão nos seus rivais. Os londrinos continuarão a penar na parte baixa da classificação.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Jornada 13








Sábado, dia 10

Sunderland x Newcastle, às 12.45
O Newcastle, com 2 derrotas consecutivas, parece perder o comboio europeu. Do outro lado, o Sunderland necessita dos 3 pontos, para aumentar distâncias para os últimos. Embate intenso.

Derby County x West Ham, às 15.00
O lanterna vermelha recebe uma das boas surpresas desta edição da prova. Almejando um posto europeu, na próxima temporada, os londrinos vêm neste jogo uma óptima oportunidade de amealhar os pontos em disputa. O Derby, apenas com uma vitória em 12 jogos, estará pelos ajustes?

Liverpool x Fulham, às 17.15
Depois do esmagamento dos turcos na Champions, a recepção ao Fulham parece ser apenas uma mera questão, resolvida antecipadamente. Será mesmo? Lutando bravamente para fugir à linha de água, os londrinos têm vindo a amealhar boas exibições e pontos preciosos. Pese essa abnegação, a vitória não deverá fugir aos reds de Benitez.

Domingo, dia 11

Birmingham x Aston Villa, às 13.00
Birmingham em estado de sítio. Um derby citadino é sempre assim, em qualquer parte do Mundo, e a cidade inglesa não foge à regra. Rivalidade exacerada, cidade partida ao meio, no apoio aos emblemas do coração, e um resultado difícil de prever. De um lado os famintos de pontos de Steve Bruce, do outro os irregulares e ricos comandados de Martin O'Neill. Quem rirá no fim?

Chelsea x Everton, às 14.00
Os blues de Avram Grant são uma grande surpresa. Vitórias consecutivas, uma recuperação excelente tornam-nos nos favoritos naturais a este jogo. Os azuis do outro lado, nada simpáticos quanto às pretensões alheias ao ceptro nacional, querem repetir estatuto europeu. O jogo será equilibrado, estou certo, mas o "normal one" deverá somar mais 3 pontos, mantendo-se na perseguição cerrada aos líderes.

Tottenham x Wigan, às 15.00
Juande Ramos joga em casa, pela 1ª vez nesta Premier League. Os spurs, ansiosos pela classificação miserável que ostentam, querem vencer. O Wigan, abaixo da linha da água, contradizendo o bom início de época, não quer perder. Realidades opostas, mas a mais vaia do plantel do Tottenham deverá assegurar um fim-de-semana calmo às suas hostes.

Manchester United x Blackburn, às 15.00
"Cuidado", podiam colocar à entrada do estádio, "local de rebentamento de petardos". É que a recepção aos Rovers encerra inúmeros riscos. A armada atacante de Mark Hughes promete fazer estragos, com McCarthy, Santa Cruz e Pedersen a serem armas letais, apontadas às redes dos red devils. Estes, apesar do empate sofrido na deslocação ao terreno do líder, parecem imparáveis, perseguindo a vitória tenazmente. Talvez o jogo da jornada.

Bolton x Middlesbrough, às 15.00
Pouco a dizer, quando frente a frente estão duas das piores equipas desta edição da prova. O Bolton, cada vez mais enterrado na tumba da despromoção, pode ultrapassar o adversário, em caso de vitória. Um jogo de desespero.

Portsmouth x Manchester City, às 16.00
O 5º classificado recebe o 3º. Duas equipas a viverem acima da expectativa, responsáveis por alguns dos melhores momentos futebolísticos vistos nesta edição do campeonato, num jogo que permitirá aferir até onde a goleada imposta pelo Chelsea ao City terá reflexos negativos na prestação da equipa. Um jog a acompanhar, com alguns dos melhores intérpretes de terras de Sua Majestade a pisarem o relvado. Promete golos!

Segunda, dia 12

Reading x Arsenal, às 20.00
Uma curta mas difícil deslocação para o líder da prova, imparável na Champions e agradavelmente poderoso internamente. O Reading, vegetando no meio da tabela, já provou não ser a equipa revelação da época anterior. Demasiado permissivo defensivamente, será com angústia que os seus adeptos verão as investidas de Fábregas e Cª.
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sábado, 3 de novembro de 2007

Resultados - jornada 12

Arsenal, 2 - Manchester United, 2
marcadores: 0-1 (Rooney), 1-1 (Fabregas), 1-2 (C.Ronaldo), 2-2 (Gallas)

Que grande início de jornada, com este embate entre titãs. Um confronto intenso, nem sempre bem jogado, mas disputado com a velocidade típica dos jogos ingleses, ou seja, sempre a abrir. 90 minutos que passaram num ápice, com a emoção a perdurar mesmo até à última volta dos ponteiros. Novmente com Anderson a titular, ocupando um posto algo estranho para as suas características, pois supria a baixa [de vulto] de Scholes, o United aguentou o domínio de jog ds gunners para, de forma cirurgíca, adiantar-se no marcador, mesmo com o intervalo à espreita. Um rápido lance de contra-ataque, com o cruzamento mortífero a ser desviado, a meias, entre Rooney e o seu defensor directo, Gallas. Durou apenas o intervalo, a alegria dos red devils, pois Fábregas, o centrocampista espanhol do Arsenal, empatou a contenda logo a abrir a 2ª metade. Um golo pleno de oportunidade e frieza, trazendo justiça ao resultado. O domínio dos gunners acentuou-se, sem efeitos práticos, até que um venenoso ataque do Manchester permitiu a Evra a oferta do golo a Ronaldo. Faltavam 8 minutos para o fim e pensou-se que esta era a estocada final do vigente campeão. Enganou-se, quem assim pensou. Já nos descontos, Gallas redimiu-se da sua falha no 1º tento vermelho e, num lance confuso dentro da área adversária, igualou o jogo. Celebração no Emirates Stadium, num jogo que nenhuma das equipas merecia perder.

Wigan, 0 - Chelsea, 2
marcadores: 0-1 (Lampard), 0-2 (Belleti)

O que dizer mais deste Chelsea "normal"? Bem, é que depois do benefício da dúvida, os blues já são mesmo uma certeza no ataque ao título. Nova vitória, num jogo resolvido em 18 minutos, o tempo que os londrinos demoraram a marcar os golos. Solidez defensiva, na chave do êxito, continuando a marcar, a recuperar pontos e a não sofrer golos. Existe vida em Stamford Bridge, após Mourinho, com o israelita a sair quase incólume da tormenta que abalou o Chelsea, no início da época. As más línguas atribuem o recente percurso vitorioso à chegada a Londres de Ten Cate, para a equipa técnica dos blues. Não concordando com essa atribuição do poder messiânico ao holandês, pois fois incapaz de o demonstrar no Ajax, na base da recuperação encetada estão os jogadores, profissionais que cresceram [e venceram] com Mourinho. É neles que acredito!

Middlesbrough, 1 - Tottenham, 1
marcadores: 0-1 (D.Bent), 1-1 (L.Young)

Não foi famosa a estreia no banco dos spurs de Juande Ramos, o ex-técnico do Sevilha, agora no comando de uma das mais populares colectividades de Inglaterra. Se a substituição de Martin Jol era esperada, tão má tem sido a época do Tottenham, a vida não se afigura nada fácil para o técnico espanhol. No jogo de hoje, frente a outro aflito, o Tottenham ainda se adiantou no marcador, com um golo de uma das contratações do defeso, o avançado ex-Charlton Darren Bent. No entanto, a reacção do Boro não se fez esperar, conseguindo a obtenção do empate, numa divisão de pontos que não deixará ninguém satisfeito.

Aston Villa, 2 - Derby County, 0
marcadores: 1-0 (M.Laursen), 2-0 (A.Young)

Regresso às vitórias do Aston Villa, frente ao último classificado, mantendo viva a esperança de qualificação europeia que os homens da cidade de Birmingham têm para esta temporada. Alguma irregularidade exibicional na equipa de Martin O'Neill tem atrasado o Aston Villa na tabela classificativa, constituindo-se hoje o jogo perante os seus adeptos de extrema importância. Só na 2ª parte é que o marcador funcionou, com Young, uma das pérolas da selecção inglesa sub-21 a fechar a contagem. Os visitantes afundam-se cada vez mais na classificação, sendo os grandes favoritos das casas de apostas para a descida de divisão. Tempos duros aguardam ambos os contendores.

Blackburn, 0 - Liverpool, 0

Era, à partida, um jogo interessante. Um Rovers acima da média, andando nos lugares cimeiros e com Benni McCarthy a facturar nos últimos jogos, contra um Liverpool, putativo candidato ao título, mas em crise de resultados. E ela, para desespero de Benitez, continua. Sem "El Nino", lesionado, os reds procuravam capitalizar o empate entre os dois da frente, para encurtar distâncias. O jogo, intenso como quase todos da Premier, não permitiu a supremacia de nenhum dos ataques, com o nulo a satisfazer, porventura, mais Mark Hughes do que o espanhol ao comando do Liverpool.

Newcastle, 1 - Portsmouth, 4
marcadores: 0-1 (Pamarot), 0-2 (Benjani), 0-3 (Utaka), 1-3 (Campbell, pb), 1-4 (Kranjkar)

Correctivo inesperado para Sam Allardyce, goleado em casa, frente a um adversário directo na luta europeia. Surpreendentemente, ou talvez não, o Portsmouth voltou a fazer jus às suas armas: contra-ataque temível, velocidade de ponta e uma finalização que faz mossa. Harry Redknapp, técnico sagaz, foi capaz de ir construindo um conjunto vencedor, com qualidade, surgindo agora nos lugares cimeiros da classificação, um pouco à revelia dos opinion makers da bola inglesa, que não lhe auguravam vôos tão ambiciosos. O 4º lugar actual só pode provocar espanto a quem não viu, ainda, o Portsky a jogar. O travo amargo de boca, nos adeptos dos magpies, deve-se não só à contundente derrota, mas também ao facto de terem assistido à queda da equipa na tabela classificativa. Tempos difíceis para o carismático Sam, que ainda não tinha conhecido nesta viagem até Newcastle. Um pormenor curioso: todos os golos foram obtidos por jogadores do Portsmouth.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Jornada 12

Um jogo destaca-se, desde logo, dos restantes da jornada. O embate entre o campeão em título, o Manchester United, e o actual primeiro classificado, o Arsenal, assume honras de espectáculo à escala mundial. Um desafio electrizante, com intérpretes de eleição, numa ode ao desporto-rei. Com ambos os clubes empatados em pontos, mas com os gunners a acusarem menos um jogo, a multidão em Londres, no novo estádio do Arsenal, tem garantida hora e meia de futebol topo de gama...

Destaque ainda para a estréia no banco do ex-treinador do Sevilha, Juande Ramos, no caro de treinador do Tottenham. Uma prova de fogo para o vencedor espanhol, depois de dois anos de sonhos à frente dos destinos da equipa espanhola. Os spurs, abaixo da linha de água, visitam outro aflito, o Middlesbrough, num embate onde o desespero será a nota dominante.

Sábado,Dia 3

Arsenal x Manchester United, às 12.45

Aston Villa x Derby County, às 15.00

Fulham x Reading, às 15.00

Newcastle x Portsmouth, às 15.00

Everton x Birmingham, às 15.00

Wigan x Chelsea, às 15.00

Middlesbrough x Tottenham, às 15.00

Blackburn x Liverpool, às 17.15

Domingo, dia 4

West Ham x Bolton, às 16.00

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Festival azul

Stamford Bridge viveu uma tarde de sábado atípica, na recepção ao Manchester City. Um confronto pretensamente equilibrado, transformado num recital futebolístico, para gáudio da multidão, exultante pelo feito de golear o até então 3º classificado. Um castigo contundente ao City de Eriksson, a realizar o seu melhor início de sempre na Premier, mas incapaz de suster a avalanche ofensiva, comandada por Lampard e Essien, executada com mestria por Joe Cole e Drogba. O Chelsea respira fundo, recupera terreno e mostra capacidade de reacção. Vamos ter blues até ao fim?

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Resultados - jornada 11

Liverpool, 1 - Arsenal, 1

marcadores: 1-0 (Gerard), 1-1 (Fábregas)

Um dos jogos mais apetecíveis da jornada, duro teste para os comandados de Wenger, a realizarem uma temporada impressionante, até ao momento. Era também a oportunidade ideal para o Liverpool recuperar o atraso de 6 pontos para o líder, numa fase algo conturbada da época, com a irregularidade exibicional a ter reflexos na pontuação. Em posição periclitante na Champions, os reds procuravam, junto dos seus adeptos, recuperar alguma da confiança perdida. Começaram bem, com um golo aos 7’ do seu carismático capitão, Gerard, mas os gunners, demonstrando uma personalidade ímpar, conseguiram discutir o jogo empatar, aos 80’, com mais um golo de Fábregas, que se redimiu de um falhanço inacreditável, deixando escapar um golo feito, com a baliza deserta. A bela armada do Arsenal, escolhida anos a fio pela sagacidade de Wenger em descobrir talentos, continua a demonstrar que quer discutir, até final, o ceptro da Premier League. Fábregas, esse, é cada vez mais o “patrão” da equipa, assumindo uma função idêntica à de Lampard, nos rivais londrinos do Chelsea, descobrindo este ano a sua veia goleadora. E por pouco o Arsenal não levou os 3 pontos, com um remate portentoso de Fábregas a embater no poste, à beira do apito final>Reading, 2 - Newcastle, 1

marcadores: 1-0 (Kitson), 1-1 (Duberry, pb), 2-1 (S.Long)

Resultado que deixa algum amargo de boca. O Newcastle foi sempre uma das minhas equipas predilectas em Inglaterra, e a contratação, esta temporada, de Sam Allardyce, prometia outros voos. Não que, nesse aspecto, eles estejam a decepcionar, mas se a equipa pretende discutir um posto de acesso à Champions, é importante pontuar fora de casa, pois S.James Park tem sido, até ao momento, um reduto inexpugnável. Se partirmos do princípio que os grandes – M.Unites, Arsenal, Chelsea e Liverpool – são os candidatos naturais aos postos cimeiros, era importante que o Newcastle aproveitasse a irregularidade de Liverpool e do Chelsea, esta aparentemente desfeita. O Reading obtém uma importante vitória, que o mantém abrigado da zona de despromoção, continuando a ser um adversário duro de roer em casa.

Tottenham, 1 - Blackburn, 2

marcadores: 1-0 (Keane, gp), 1-1 (McCarthy), 1-2 (Veijeany)


Já sem Martin Jol, o técnico mais bem sucedido dos últimos 20 anos dos spurs, e ainda sem Juande Ramos, o ex-técnico do Sevilha, o Tottenham continua o seu calvário. Depois do 5º lugar da última temporada, nada fazia prever este descalabro, sobretudo se tivermos em conta os montantes milionários gastos no defeso, no reforço da equipa para o assalto aos lugares de acesso à Champions. Defrontando a excelente equipa do Blackburn, assumida candidata à Europa, os spurs adiantaram-se com um penalty de Robbie Keane, mas um golo de McCarthy na 2ª metade empatou a contenda. E, quando as coisas correm mal, elas correm mesmo mal. Tal como a teoria do caos, o Tottenham sofreu novo golo nos descontos (já tinha acontecido em Liverpool e em Londres, com o Fulham), que lhe sonegou um precioso ponto. Vida difícil para o novo treinador, num desafio de grau de dificuldade elevada. Nos visitantes, Mark Hughes tem sabido transformar a ideia negativa que, em anos anteriores, os adeptos tinham dos Rovers. Conhecidos pelos bad boys, pela mistura de futebol e karate que praticavam, o bom futebol tem vindo a surgir em Ewood Park, sendo actualmente um dos clubes que melhor e mais excitante futebol praticam.

sábado, 27 de outubro de 2007

Resultados - jornada 11

Chelsea, 6 - Manchester City, 0
marcadores: 1-0 (Essien), 2-0 (Drogba), 3-0 (Drogba), 4-0 (J.Cole), 5-0 (Kalou), 6-0 (Shevchenko)

O melhor início de sempre na Premier league do Manchester City teve hoje um final abrupto e inesperado. Um Chelsea como à muito não se via esmagou literalmente os comandados de Eriksson, num vendaval de futebol ofensivo que teve o seu epicentro na segunda metade. Dou a mão à palmatória. O "normal one", pese a minha antipatia criada pela saída de Mourinho, tem conseguido levar os blues londrinos a navegar em águas mais calmas. 6 vitórias consecutivas colocam o Chelsea novamente na rota do título, pese a distância a que se encontram dos primeiros. Fabulosa exibição, com Lampard e Essien a brilharem num meio-campo que agradeceu o aparecimento [finalmente] de Joe Cole, magnífico, e com o letal Drogba a fazer aquilo que melhor sabe: marcar golos. Para Eriksson e a sua jovem equipa uma lição que tão depressa não esquecerão, pese a boa réplica dada na 1ª parte, onde a finalização fez a diferença. Resta levantar a cabeça e continuar a lutar por colocar o City lá encima...

Manchester United, 4 - Middlesbrough, 1
marcadores: 1-0 (Nani), 1-1 (Alliadere), 2-1 (Rooney), 3-1 (Tevez), 4-1 (Tevez)

À partida parecia um jogo sem história, face ao momento diametralmente oposto que ambas as equipas atravessam. Para os red devils era também a oportunidade de, pela 4ª vez consecutiva, marcarem 4 golos, batendo um record antigo. E o jogonão poderia ter começado melhor, com Nani a inaugurar o marcador, logo no início, apontando o seu 2º golo com as cores do United, em provas oficiais. Na equipa principal, para além de Cristiano Ronaldo, também Anderson, pela 3ª vez consecutiva, foi titular, merecendo cada vez mais a confiança de Ferguson. O empate, obtido logo de seguida pelo francês descoberto por Wenger para o Arsenal, apenas veio apimentar um pouco o jogo, resolvido depois pelo génio dos dois avançados do Manchester. Rooney colocou-os novamente à frente, aproveitando uma infantil perda de bola, e o argentino bisou na segunda metade, colocando a pressão sobre o Arsenal, amanhã com uma deslocação difícil a Liverpool. O United assume-se cada vez mais como o principal candidato ao título, que está na sua posse.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Jornada 11

Vai ser uma jornada extremamente interessante, com dois jogos a captarem as atenções. Na cidade dos Beatles, um confronto entre o Liverpool de Benitez, numa crise de resultados com reflexos visíveis na Champions, e o Arsenal de Wenger, surpreendente líder da Premier e com o passaporte para os oitavos da Champions quase garantido. Em Londres, o Chelsea do "normal one", entrado agora num período de acalmia, com 4 vitórias seguidas, é o anfitrião do City de Eriksson, talvez a equipa que melhor futebol pratique de momento, em Inglaterra.

Sábado, dia 27

Chelsea x Manchester City, às 15.00
Birmingham x Wigan, às 15.00
Manchester United x Middlesbrough, às 15.00
Sunderland x Fulham, às 15.00
Reading x Newcastle, às 15.00
Portsmouth x West Ham, às 15.00

Domingo, dia 28

Bolton x Aston Villa, às 13.30
Derby x Everton, às 14.00
Tottenham x Blackburn, às 15.00
Liverpool x Arsenal, às 16.00
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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Newcastle x Tottenham

Um dos jogos de maior interesse da jornada 10, disputado ontem, colocando frente a frente duas equipas com estados de espírito distintos. Os magpies, orientados por Sam Allardyce, a fazerem um início de campeonato bastante bom, fazendo os seus adeptos sonharem com uma classificação entre os primeiros. No outro lado, os spurs, de Martin Jol, a constituirem a grande decepção desta temporada, logo eles que pareciam fadados a uma luta pelo título, como outsiders. Prevaleceu o factor casa, numa vitória por 3-1, colocando o lugar do técnico holandês do Tottenham cada vez mais periclitante.

sábado, 20 de outubro de 2007

Resultados - jornada 10

Everton, 1 - Liverpool, 2
marcadores: 1-0 (Hyppia, pb), 1-1 (Kuyt, gp), 1-2 (Kuyt, gp)

Não poderia ter melhor início, esta 10ª jornada. Um apaixonante derby de Liverpool, com toda a rivalidade que isso encerra. De um lado, os azuis de David Moyes, do outro os vermelhos de Rafa Benitez. Dois treinadores sob pressão, que jogavam uma alta cartada neste encontro de vizinhos. O Everton, eterno candidato europeu, coleccionava 3 derrotas nas últimas 4 partidas. Os comandados do espanhol já com 5 empates nos jogos disputados, a 6 do Arsenal, líder da classificação. Sem Fernando Torres, lesionado, Benitez procedeu novamente a uma rotação do plantel, tendo em conta o compromisso europeu de 4ª feira. Do outro lado, ainda sem Cahill, a estrela-mor da equipa, o Everton adiantou-se no marcador, à beira do intervalo, num lance infeliz do finlandês do Liverpool, introduzindo a bola na própria baliza. Só após o intervalo se deu a reacção visitante, com Kuyt a empatar, num penalty que levou à expulsão de Hibbert. Em superioridade numérica, foi já nos descontos que o Liverpool amealhou os preciosos pontos em disputa, noutra grande penalidade convertida por Kuyt. Com polémica à mistura, os reds respiraram de alívio, continuando em todas as frentes a disputar os troféus.

Blackburn, 4 - Reading, 1
marcadores: 1-0 (McCarthy), 2-0 (Santa Cruz), 3-0 (Tugay), 3-1 (K.Doyle), 4-1 (McCarthy, gp), 4-2 (K.Doyle)

A equipa de Mark Hughes não desiste de dar espectáculo, sendo isso sinónimo de golos. Como golos são o nome do meio de Benni McCarthy, o sul-africano, que tantas saudades deixou para o lado do Dragão, marcou 2, como que querendo demonstrar que esta época se pode contar novamente com ele para a artilharia às balizas advesárias. Ao seu lado, Roque Santa Cruz continua também a provar a cada jogo quão acertada foi a sua contratação aos alemães do Bayern. Um triunfo fácil, que mantem os Rovers na parte de cima da classificação e os visitantes cá por baixo, perigosamente perto dos lugares de descida.

Arsenal, 2 - Bolton, 0
marcadores: 1-0 (Toure), 2-0 (Rosicky)

Se o encontro parecia desnivelado logo à partida, pois encontravam-se os opostos da classificação, o triunfo dos gunners não foi tão fácil quanto o esperado. Lutando bravamente, os Wanderers conseguiram manter a incerteza no marcador até aos últimos 20 minutos da contenda. A resistência estóica da equipa que esta semana mudou de treinador [Sammy Lee foi despedido] caiu por terra com o golo inaugural de Kolo Touré, que sossegou a multidão londrina, ansiosa pela manutenção da liderança. O 2º golo colocou um ponto final na partida, obra do checo Rosicky, fazendo de Arsene Wenger um treinador cada vez mais feliz com os seus "meninos". 25 pontos e um jogo a menos fazem o Arsenal transbordar de confiança. O título já não parece uma utopia.

Wigan, 0 - Portsmouth, 2
marcadores: 0-1 (Benjani), 0-2 (G.Jonhson)

Por falar em equipas sensação, o que dizer desta oriunda de Portsmouth, moldada pela experiência do sagaz técnico Harry Redknapp? Surpreendente início de temporada, agora com os mesmos 18 pontos do Blackburn, continuando no 4º lugar da classificação e obtendo nova e preciosa vitória fora de portas [a 2ª consecutiva]. As armas foram as de sempre: solidez defensiva e um contra-ataque mortífero, onde pontifica Benjani, numa época em que se reconciliou com os golos [no ano passado apenas 2 marcados]. Com o Wigan a procurar desesperadamente pela vitória, os últimos 10 minutos foram intensos, com o Portsmouth a dar as estocadas cínicas, concedendo nova derrota ao Wigan, em queda livre na classificação. Até onde pode ir o Portsky?

Middlesbrough, 0 - Chelsea, 2
marcadores: 0-1 (Drogba), 0-2 (Alex)

Quem diria que o Chelsea renasceria das cinzas, pós saída de Mourinho? Bem, eu não. Talvez ainda seja cedo para atirar foguetes, mas as 3 últimas vitórias deverão ter devolvido o moral a Stamford Bridge, pois todas foram alcançadas fora de portas [Valência, Bolton e Middlesbrough]. Num terreno onde os blues tradicionalmente encontram enormes dificuldades, e onde tinham sido derrotados nos dois últimos anos, o golo madrugador de Drogba serenou os comandados de Avram Grant. O costa-marfinense, que esta semana não teve pejo em dizer que quer sair de Londres, mostra que continua a ser um grande profissional, esquecendo dentro de campo os problemas de balneário. Alex, o central brasileiro que aterrou vindo de Eindhoven, fez o segundo do Chelsea, já na 2ª metade, contribuindo para a obtenção de 3 preciosos pontos. O Chelsea continua a resistir, enquanto o Middlesbrough resvala para a zona perigosa da classificação.

Manchester City, 1 - Birmingham, 0
marcadores: 1-0 (Elano)

De vento em popa, assim se pode caracterizar a carreira meteórica deste City, de Eriksson. Futebol espectáculo, executantes brilhantes e uma admiração que não se esgota nos seus próprios adeptos. Hoje, num difícil jogo caseiro perante o Birmingham, o brasileiro Elano voltou a mostrar os seus dotes de grande futebolista, marcando mais um decisivo golo. A vitória, sofrida, teve sempre uma excelente réplica do adversário, esse Birmingham moldado à personalidade lutadora do seu treinador, Steve Bruce, esta semana sob as luzes da ribalta, ao receber um convite formal e público para substituir Sammy Lee, no Bolton. Para quem, apesar do bom trabalho efectuado, só tem contrato até final desta temporada, no Birmingham, foi um momento saboroso. O City continua de pedra e cal nos lugares de acesso à Champions.

Fulham, 0 - Derby, 0

O único empate da jornada, até agora, num duelo entre clubes desesperados por pontos. O Fulham, com 7, no antepenúltimo lugar e o Derby, promovido este ano à Premier League, com apenas 5, lanterna-vermelha da cassificação. Um empate sensaborão, com os visitados a jogarem 45 minutos reduzidos a 10 elementos, após a expulsão de Konchesky. Divisão de pontos que por certo não agradará a nenhum dos técnicos.

Aston Villa, 1 - Manchester United, 4
marcadores: 1-0 (Agbonlahor), 1-1 (Rooney), 1-2 (Rooney), 1-3 (Gardner, pb), 1-4 (Giggs)

Há dias em que mais vale não sair de casa, deve estar a pensar a esta hora o técnico Martin O'Neill. Não lhe bastava defrontar os campeões em título, pese a qualidade que o seu plantel possui, como a história não lhe era nada favorável nos confrontos anteriores contra a raposa velha Alex Ferguson. Mas a história até poderia ser outra. O golo, marcado cedo, por uma das jovens prmessas inglesas, parecia querer dizer que o Manchester teria imensas dificuldades para sair de Birmingham sem uma derrota. Ferguson, sabendo que tem que gerir a equipa para as várias frentes em que se encontra inserido, deixou surpreendentemente Ronaldo no banco. No onze inicial várias caras conhecidas [Nani e Anderson] e outras ainda desconhecidas do grande público [Piqué, o central espanhol que substituiu Vidic]. Mesmo assim, nos últimos 9 minutos da 1ª parte, os red devils viraram o resultado. E de que maneira. 3 golos num ápice, com Nani em grande, oferecendoum deles a Rooney. Anderson, jogando mais recuado do que o costume, não brilhou tanto como o seu jovem colega, mas mostrou alguns dos pormenores que o valorizaram imenso. A 2ª parte foi um autêntico pesadelo para os adeptos da casa. Reo-Cocker viu o 2ª amarelo, depois de uma entrada duríssima sobre Anderson, deixando a equipa da casa desfalcada, a meia-hora do fim. E um mal nunca vem só. Poucos minutos depois, num lance de contra-ataque, Tevez é derrubado por Scott Carson, com o guardião do Aston Villa a ser expulso. O jogo transformava-se em pesdadelo, pese Rooney ter falhado o penalty. Até final, sem forçar o andamento, o Manchester marcou mais um, ficando a dever uma mão cheia deles ao resultado final. Só o argentino falhou 4 oportunidades flagrantes de golo, duas delas oferecidas por Nani. Está a carburar em grande o Manchester, ficando a aguardar pelo grande jogo da próxima jornada [Liverpool-Arsenal] para preparar o assalto à liderança.
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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Jornada 10



Sábado 20




Everton x Liverpool, às 12.45

Blackburn x Reading, às 15.00

Arsenal x Bolton, às 15.00

Fulham x Derby County, às 15.00

Middlesbrough x Chelsea, às 15.00

Wigan x Portsmouth, às 15.00

Manchester City x Birmingham, às 15.00

Aston Villa x Manchester United, às 17.15



Domingo 21




West Ham x Sunderland, às 16.00

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Grandes golos do passado - II

Nesta rubrica tinha que entrar Zola, o pequeno génio italiano, que terminou a sua brilhante carreira ao serviço do Chelsea. Rapidamente adoptado pela massa associativa dos blues, Zola fez história com a camisola azul vestida, tornando-se um dos maiores ídolos dos adeptos e um dos grandes jogadores da história do clube, perpetuado já na memória de toda uma geração que o viu jogar. Fica aqui um dos seus melhores golos, contra o Norwich, corria o ano de 2002, após a marcação de um canto...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Newcastle, 3 - Everton, 2 [vídeo]

As imagens da última vitória dos magpies, orientados por Sam Allardyce, num encontro contra o Everton. Duas excelentes equipas, capazes de lutar pelos lugares cimeiros da classificação e com executantes de primeira linha. Destaque para Michael Owen, que apesar das sistemáticas lesões que o afectam, tem contribuido com golos importantes para manter os visitados na parte de cima da tabela classificativa.

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