sábado, 18 de agosto de 2007

Jogadores a seguir II

Mais alguns nomes que importará seguir, atendendo às expectativas geradas e à qualidade demonstrada...

Micah Richards - Jovem central do Manchester City, orientado este ano por Eriksson, é considerado pela generalidade da crítica especializada como a "next big thing" das ilhas britânicas. Polivalente, pode jogar descaído para a direita, no último reduto, adiantar-se ligeiramente, fazendo a posição de trinco, ou mesmo jogar sobre o meio campo, numa posição mais defensiva. Nascido em 1988, oriundo de Birmingham, é um habitual da Selecção Sub-21, tendo também já dado o salto para a Selecção principal, estreando-se mesmo a titular, num particular frente à Holanda. Propostas de Tottenham e do Chelsea, em Dezembro passado, foram liminarmente recusadas pela direcção do City. Um valor seguro, esperando-se uma extraordinária época e, no final, o saldo para um clube de maiores pretensões.

Younes Kaboul - Época de estreia na Premiere League, daquele que é apontado como o mais promissor defesa francês. Oriundo das escolas do Auxerre, foi adquirido este ano pelo Tottenham, de Martin Jol. Não é um nome desconhecido. Descobri-o no Football Manager, claramente a melhor base de dados para um olheiro caseiro, possuindo uns índices espantosos. Internacional francês sub-21, custou 12 milhões de euros aos londrinos. Despontando no Auxerre, venceu a Taça pelo clube francês e o europeu de sub-19, em 2005. Para já, estreou-se em Inglaterra a titular, frente ao Sunderland, fazendo dupla com o experiente central Gardner. A qualidade dele não engana. Está ali um defesa portentoso.

Gareth Bale - Chegou na mesma altura que Kaboul a White Hart Lane, oriundo do secundário Southampton. Mais uma descoberta da monumental base de dados do FM - quer-me parecer que muitos e conceituados treinadores fazem ali os seus trabalhos de casa - custou 10 milhões de libras ao Tottenham, reforçando o lado esquerdo da defesa. 17 anos, galês de nascimento, despertou a cobiça de Arsenal e Manchester United, ultrapassados pelos "spurs", terá provavelmente uma época de aprendizagem, atendendo ao estatuto de indispensável que goza Pascal Chimbonda, capaz de jogar na esquerda e direita da defesa. No entanto, um nome a ter em conta.

Muntari - Ganês que deu nas vistas no Mundial, ao serviço da Selecção do seu País, contratado pelo Portsmouth aos italianos da Udinese, terá agora oportunidade de provar os elogios recebidos na mais importante competição de selecções. Tecnicista, poderoso fisicamente, pode jogar no centro do meio campo ou algo descaído para o lado esquerdo. Forte no desarme e na marcação, possui também uma apreciável velocidade, fazendo do posicionamento e da agressividade duas das armas do seu jogo. Um reforço importante para Harry Redknapp, no seu projecto de consolidação do clube entre a elite inglesa.

Bianchi - Recém-chegado a Manchester, para treinar o segundo clube da cidade, Eriksson não se fez rogado. Apostou forte no ex-avançado da Reggina, de 24 anos, marcador de 18 golos nas competições italianas. Para já, começou a corresponder da melhor forma à confiança do técnico sueco. Um golo na estreia, no difícil campo do West Ham.

Kasper Schemeichel - O apelido diz tudo. "Filho de peixe sabe nadar", diz o provérbio popular. Kasper, titular das redes do Manchester City, tem um fardo pesado para carregar. O apelido do pai levará, por certo, a comparações em que o jovem será sempre o elo mais fraco. Provavelmente imune a isso, o jovem dinamarquês, que estagiou no Sporting, quando o seu progenitor defendia as cores leoninas, dará seguimento às expectativas que o seu nome provoca. Considerado um talento na baliza, Eriksson não hesitou e conferiu-lhe a guarda das redes do City. Irá o espadaúdo louro ter sucesso? A julgar pela segurança demonstrada na estreia, no difícil terreno do West Ham, sim.

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7 comentários:

Anónimo disse...

3 jogadores do City, dexando antever que Erisson tem ali um belo viveiro de promessas. Para já, está a aproveitá-las...

Paulo Pereira disse...

Pois tem Diogo, pois tem. Jovens, cheios de qualidade, se o treinador sueco tiver tempo, poderá provaelmente criar ali um clube para lutar pelos lugares cimeiros. O Manchester tem ainda o Onouha e o Michael Jonhson, dois produtos das camadas jovens. Este último marcou mesmo o golo da vitória frente ao Derby, na última jornada.

Abraço,

Anónimo disse...

Desses confesso k só conheço, de nome, o filho do Scheimchel e o Micah Richards. Por acaso ainda outro dia li um artigo num jornal, sobre o jogador, que lhe tecia inumeros elogios. Pelos vistos tem estado em grande nestas jornadas iniciais. Uma estrela a despontar.

Anónimo disse...

O grande reforço do Manchester City foi mesmo o Eriksson. Grande senhor, com uma postura de verdadeiro gentleman, é muito bem capaz de fazer dali uma grande equipa. Valores, pelo que voces dizem, tem com fartura - confesso a minha ignorancia nos nomes apontados - dinheiro também deve abundar, pois foram comprados por um milionário da Tailândia, se não estou em erro, por isso é uma equipa a acompanhar ao pormenor. Amanhã adorava que eles vencessem o United, só para ver a cara do Ferguson.

Abraço,

Bruno Pinto disse...

O Muntari, para mim, é um grande jogador. Desde que a Udinese eliminou o Sporting há uns anos, que fixei o nome deste ganês. De resto, não sabia que o Schemeichel tinha um filho já tão crescido, mas se aprendeu alguma coisa com o pai, Kasper será um belo guarda-redes. Já o Micah Richards é sobejamente conhecido, este é como o algodão, a qualidade que demonstra não engana. Quanto aos restantes confesso não conhecer.

Abraço

Anónimo disse...

Paulo, bom artigo, colocando os holofotes sobre jovens com potencial. Vi os jogos da selecção inglesa no europeu de sub-20 e fiquei deveras impressionado com um central, o Steven Taylor, julgo k do Newcastle. Será que vai ser uma das futuras estrelas da liga ingesa?

Paulo Pereira disse...

Olá a todos,

Bruno, como o tempo passa. Ainda o Schemeichel parece k saiu de Alvalade à pouco tepo, e o filho já integra uma das equipas da Premier League. O Kasper é um guarda-redes, segundo os entendidos, cheio de recursos. Esta época, pela lesão do Isaksson, herdou a titularidade demasiado cedo, talvez, mas se Eriksson não se coibiu de confiar as redes da baliza a um jovem, provavelmente o que dizem do miúdo estará certo. Qt ao Micah estamos conversados. É um fantástico jogador, motivo mais do k suficiente para ver os jogos do City, esta época. Bela exibição contra o West Ham - o único jogo k vi - k repetiu, segundo rezam as crónicas, contra o Derby. Mourinho bem k tentou contratá-lo, em Dezembro último, mas o preço pedido e a intransigência de Abramovich em abrir os cordões à bolsa goraram a hipótese. Parece-me uma decisão de k o russo se irá arrepender.

Ricardo,
Tens toda a razão. Bela equipa essa da selecção jovem inglesa, repleta de qualidade. Dave Nuggent, um dos avançados, agora a titular no Portsmouth, Michael Jonhson, no City de Eriksson, um nome a reter, Ashley Young, um jovem extremo do Aston Villa, rápido e cheio de técnica e, acimade todos, esse Steven Taylor de que falar. Do Newcastle, um defesa-central magnífico, com sentido posicional, fortissimo jogo aéreo, quase intransponível pelo chão, provavelmente o futuro patrão de selecção principal.
E sim, brevemente falarei dele, e desse Newcastle de Sam Allardyce.

Um abraço,