segunda-feira, 24 de setembro de 2007

The "normal one"

É assim a versão "normal one" do Chelsea. Uma equipa apática, sensaborona, incapaz de criar um lance de real perigo frente ao Manchester, perdendo justamente, num resultado que não demonstra o domínio do vigente campeão em título. Poderão argumentar que é demasiado cedo para pedir milagres ao israelita caído de pára-quedas no comando técnico dos blues. É verdade. Mas quem cavou essa sepultura foi o todo poderoso oligarca russo, cedendo aos impulsos dos detractores de Mourinho, em intrigas dignas de filmes palacianos e não de um clube de futebol que quer ser dominador na Europa.

Frank Arnesen e o seu séquito conseguiram o que queriam: um Chelsea onde quem manda são eles. Avram Grant, sem o mínimo de qualidade para treinar uma equipa deste escalão, escudado na amizade mantida com o magnata dono do clube, nunca deveria ter aceitado este desafio. Poderá ainda ser cedo para criar cenários catastróficos, mas esta derrota parece ser o requiem de uma equipa que estava habituada a vencer compulsivamente. E estava tão perto do topo. Até ao tiro no pé dado pela ambição desmedida de quem quer vencer a todo o custo. Agora, com um balneário em pé-de-guerra, com jogadores desmotivados e os adeptos descontentes, será preciso muito mais do que acenar na imprensa com nomes de futuros reforços, como Kaká e Ronaldinho. O Chelsea prepara-se para hibernar novamente, no que aos títulos diz respeito. Vai uma aposta?

ps: Apesar de tudo, pela terceira jornada consecutiva, novos e graves erros de arbitragem prejudiciais à equipa londrina. Na derrota em Birmingham, perante o Aston Villa, um penalty claro que não foi marcado. Na semana passada, um golo legal de Kalou invalidado indevidamente, no confronto frente ao Blackburn. Neste importante desafio, já sem falar da forçada expulsão de Mikel, com notória influência no que restava do jogo, o golo do Manchester, marcado por Tevez, surge já nos descontos dos descontos dados pelo árbitro. O tempo parece que se prolongou indefinidamente. Para culminar a actuação desastrada, ao cair do pano, um lance normal transformado em grande-penalidade. Drª Maria José Morgado, e que tal umas féria na Velha Albion?

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5 comentários:

Anónimo disse...

O "normal one" é uma marioneta k para ali anda. Dizem as más linguas k quem faz a linha é o russo e não me admirava nada. Agora o Sheva joga sempre:)

Anónimo disse...

Tás a ser demasiado duro, quanto a mim. O Chelsea não jogou bem e isso até era previsível, face ao que se passou nos dias anteriores. Mas, como dizes, com clara influência da arbitragem no resultado, sem Drogba e Lampard, perder por apenas 2-0 não foi mau.

Abraço,

Paulo Pereira disse...

Desculpa lá, "estou a ser demasiado duro?". Achas mesmo? Ou achas k a postura, numa situação destas, teria que ser diferente? "O Chelsea não jogou bem e isso era previsível". Então, para que serviu a chicotada psicológica? Não deveria ter exactamente o efeito contrário? A substituição de treinador não deveria provocar uma reacção enérgica dos jogadores, com vista a agradarem ao novo técnico? Perder, seja pk resultado for, é sempre mau, qd falamos de uma equipa k tem uma constelação de estrelas. Os erros de arbitragem só serviram, mais uma vez, para Avram Grant se escudar nisso, como se o futebol bonito preconizado por ele tivesse aparecido. Por mim, enfardam do Hull e logo de seguida do Fulham...

Continuo a gostar do Chelsea? Um bocadinho, pois uma paixão de 3 anos não se esquece assim de um dia para o outro, mas pelo menos metam lá um treinador a sério...

Unknown disse...

Atençao a uma coisa! efectivamente o àrbitro errou... expulsou mal o Mikel e marcou um penalty ridículo... efectivamente sim, mas também não assinalou um penalty clro cometido pelo Joe Cole ainda nos primeiros 20 minutos de jogo e viria ainda a perdoar a expulsão ao mesmo Joe Cole após entrada duríssima sobre Cristiano Ronaldo durante a segunda parte. E diga-se de passagem, esses erros foram óptimos para Avram GRant, porque assim pode justificar uma exibição a roçar o nulo total com os erros do àrbitros!
Ah! E dizem por lá que Abramovich, enquanto Mourinho estava na conferência de imprensa após o jogo com o Rosenborg, desceu ao Balneario, e usando Shevchenko como tradutor, passou uma valente lição de táctica aos seus jogadores, criticando ferozmente alguns jogadores pelo desempenho nas 4 linhas. Dizem também, que coube a Abramovich seleccionar o 11 para o jogo contra o United... Acrditem se quiserem!

Anónimo disse...

Quo vadis, Chelsea? Parece-me k o Chelsea, actualmente, é como um balão furado, perdendo todo o gás acumulado. O pior é que os jogadores, mesmo sendo profissionais, já mostraram de que lado estão, sendo previsível uma debandada na abertura do mercado. Tenho pena que um projecto que tinha tudo para dar certo vá desta forma por água abaixo, culpa de meia duzia de intriguistas.