sábado, 3 de novembro de 2007

Resultados - jornada 12

Arsenal, 2 - Manchester United, 2
marcadores: 0-1 (Rooney), 1-1 (Fabregas), 1-2 (C.Ronaldo), 2-2 (Gallas)

Que grande início de jornada, com este embate entre titãs. Um confronto intenso, nem sempre bem jogado, mas disputado com a velocidade típica dos jogos ingleses, ou seja, sempre a abrir. 90 minutos que passaram num ápice, com a emoção a perdurar mesmo até à última volta dos ponteiros. Novmente com Anderson a titular, ocupando um posto algo estranho para as suas características, pois supria a baixa [de vulto] de Scholes, o United aguentou o domínio de jog ds gunners para, de forma cirurgíca, adiantar-se no marcador, mesmo com o intervalo à espreita. Um rápido lance de contra-ataque, com o cruzamento mortífero a ser desviado, a meias, entre Rooney e o seu defensor directo, Gallas. Durou apenas o intervalo, a alegria dos red devils, pois Fábregas, o centrocampista espanhol do Arsenal, empatou a contenda logo a abrir a 2ª metade. Um golo pleno de oportunidade e frieza, trazendo justiça ao resultado. O domínio dos gunners acentuou-se, sem efeitos práticos, até que um venenoso ataque do Manchester permitiu a Evra a oferta do golo a Ronaldo. Faltavam 8 minutos para o fim e pensou-se que esta era a estocada final do vigente campeão. Enganou-se, quem assim pensou. Já nos descontos, Gallas redimiu-se da sua falha no 1º tento vermelho e, num lance confuso dentro da área adversária, igualou o jogo. Celebração no Emirates Stadium, num jogo que nenhuma das equipas merecia perder.

Wigan, 0 - Chelsea, 2
marcadores: 0-1 (Lampard), 0-2 (Belleti)

O que dizer mais deste Chelsea "normal"? Bem, é que depois do benefício da dúvida, os blues já são mesmo uma certeza no ataque ao título. Nova vitória, num jogo resolvido em 18 minutos, o tempo que os londrinos demoraram a marcar os golos. Solidez defensiva, na chave do êxito, continuando a marcar, a recuperar pontos e a não sofrer golos. Existe vida em Stamford Bridge, após Mourinho, com o israelita a sair quase incólume da tormenta que abalou o Chelsea, no início da época. As más línguas atribuem o recente percurso vitorioso à chegada a Londres de Ten Cate, para a equipa técnica dos blues. Não concordando com essa atribuição do poder messiânico ao holandês, pois fois incapaz de o demonstrar no Ajax, na base da recuperação encetada estão os jogadores, profissionais que cresceram [e venceram] com Mourinho. É neles que acredito!

Middlesbrough, 1 - Tottenham, 1
marcadores: 0-1 (D.Bent), 1-1 (L.Young)

Não foi famosa a estreia no banco dos spurs de Juande Ramos, o ex-técnico do Sevilha, agora no comando de uma das mais populares colectividades de Inglaterra. Se a substituição de Martin Jol era esperada, tão má tem sido a época do Tottenham, a vida não se afigura nada fácil para o técnico espanhol. No jogo de hoje, frente a outro aflito, o Tottenham ainda se adiantou no marcador, com um golo de uma das contratações do defeso, o avançado ex-Charlton Darren Bent. No entanto, a reacção do Boro não se fez esperar, conseguindo a obtenção do empate, numa divisão de pontos que não deixará ninguém satisfeito.

Aston Villa, 2 - Derby County, 0
marcadores: 1-0 (M.Laursen), 2-0 (A.Young)

Regresso às vitórias do Aston Villa, frente ao último classificado, mantendo viva a esperança de qualificação europeia que os homens da cidade de Birmingham têm para esta temporada. Alguma irregularidade exibicional na equipa de Martin O'Neill tem atrasado o Aston Villa na tabela classificativa, constituindo-se hoje o jogo perante os seus adeptos de extrema importância. Só na 2ª parte é que o marcador funcionou, com Young, uma das pérolas da selecção inglesa sub-21 a fechar a contagem. Os visitantes afundam-se cada vez mais na classificação, sendo os grandes favoritos das casas de apostas para a descida de divisão. Tempos duros aguardam ambos os contendores.

Blackburn, 0 - Liverpool, 0

Era, à partida, um jogo interessante. Um Rovers acima da média, andando nos lugares cimeiros e com Benni McCarthy a facturar nos últimos jogos, contra um Liverpool, putativo candidato ao título, mas em crise de resultados. E ela, para desespero de Benitez, continua. Sem "El Nino", lesionado, os reds procuravam capitalizar o empate entre os dois da frente, para encurtar distâncias. O jogo, intenso como quase todos da Premier, não permitiu a supremacia de nenhum dos ataques, com o nulo a satisfazer, porventura, mais Mark Hughes do que o espanhol ao comando do Liverpool.

Newcastle, 1 - Portsmouth, 4
marcadores: 0-1 (Pamarot), 0-2 (Benjani), 0-3 (Utaka), 1-3 (Campbell, pb), 1-4 (Kranjkar)

Correctivo inesperado para Sam Allardyce, goleado em casa, frente a um adversário directo na luta europeia. Surpreendentemente, ou talvez não, o Portsmouth voltou a fazer jus às suas armas: contra-ataque temível, velocidade de ponta e uma finalização que faz mossa. Harry Redknapp, técnico sagaz, foi capaz de ir construindo um conjunto vencedor, com qualidade, surgindo agora nos lugares cimeiros da classificação, um pouco à revelia dos opinion makers da bola inglesa, que não lhe auguravam vôos tão ambiciosos. O 4º lugar actual só pode provocar espanto a quem não viu, ainda, o Portsky a jogar. O travo amargo de boca, nos adeptos dos magpies, deve-se não só à contundente derrota, mas também ao facto de terem assistido à queda da equipa na tabela classificativa. Tempos difíceis para o carismático Sam, que ainda não tinha conhecido nesta viagem até Newcastle. Um pormenor curioso: todos os golos foram obtidos por jogadores do Portsmouth.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ao contrário do que pensava, o Chelsea não morreu. De mansinho lá vai subindo e já só está a três pontos da liderança...
www.rola-bola.blogspot.com

Tiago Pinto disse...

não acredito que o arsenal consiga manter o ritmo e o futebol maginifico e por isso creio que o United é o mais forte candidato ao titulo.

mas como diz o pedro o chelsea ainda lá anda e não se esqueçasm das segundas voltas à liverpool..

http://www.footballdependent.blogspot.com/