Steven Pienaar - Médio ofensivo, de enorme criatividade, pode também jogar no lado direito, colado à linha. Exímio executante de lances de bola parada, começou a sua carreira nos viveiros do Ajax, vindo da África do Sul, de onde é natural. Conseguindo quase sempre a confiança dos seus treinadores, Pienaar efectuou variados jogos na Liga dos Campeões, aumentando a experiência exponencialmente. Em 2006/067 aventurou-se no futebol germânico, num contrato de 3 anos com o Borussia Dortmund, que viu nele o sucessor ideal de Rosicky, transferido para o Arsenal. Nem tudo lhe saiu de feição na Bundesliga, com o Borussia a emprestá-lo, por uma época, ao Everton. David Moyes já se mostrou publicamente encantado com as habilidades do jovem sul-africano, que esteve presente no Mundial de 2002. Resta saber se, num campeonato ainda mais exigente do que o alemão, Pienaar conseguirá voltar às boas exibições.Bojinov -Um caso de talento precoce? Tudo indica que sim. Internacional bulgaro, fez a sua estreia no exigente Calcio, ao serviço do Lecce, com a idade de...15 anos. Esse feito faz dele o mais jovem ogador de sempre a jogar na Série A. Seis anos decorridos, a precocidade ainda não deu lugar à explosão de talento que se esperava. Contratado pela Fiorentina, emprestado no último ano à Juventus, o bulgaro tenta agora, em Inglaterra, o reencontro com o destino. Para já, carreira inversamente proporcional à da equipa. Lesão gravíssima, atirando-o para a enfermaria, nos próximos 5 meses. Golpe duro!
David Rozehnal - Uma das prioridades assumidas por Sam Allardyce, quando este chegou ao Newcastle, era o reforço da sua linha defensiva, em particular o centro da defesa, onde pontifica o promissor Steven Taylor - excelente Europeu de Sub-20 realizado na Holanda. O experiente técnico virou as atenções para Rozehnal, o comandante da defesa do Paris Saint-Germain, eleito pelos adeptos do clube o jogador do ano e escolhido pelos jornalistas para integrar o onze ideal do campeonato francês. Fortíssimo no jogo aéreo, poderoso na marcação, é também uma escolha regular do seleccionador da República Checa. Esteve em Portugal, na bela campanha checa no Euro e no Mundial de má memória, onde a Rep.Checa apenas realizou os jogos da fase inaugural. A acompanhar, nesta aventura do outro lado do canal da Mancha.
Leroy Lita - Jogador do Reading, internacional sub-21, esteve no último europeu da modalidade, na Holanda. Nasceu em 1984, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. Descoberto aos 18 anos por um olheiro do Bristol City, rapidamente impôs a sua qualidade, marcando 29 golos nas competições em que o seu clube se envolveu, sendo chamado de imediato às selecções jovens. Avançado mortífero, faz da velocidade uma das suas armas. A sua qualidade não passou despercebida ao Reading, que não se coibiu de gastar 1 milhão de libras - recorde do clube - na sua contratação. O jogador nascido em África adaptou-se bem à mudança para o escalão imediatamente seguinte, começando a fazer aquilo que dele se esperava: golos! O seu primeiro hat-trick surgiu frente aos West Bromwich, num joga da Taça de Inglaterra. Para desespero dos adeptos do Reading, uma lesão de alguma gravidade atirou-o para a enfermaria até final da época, o que não impediu a subida do clube à Premier. A época passada, pese alguma irregularidade exibicional, a que não serão alheios os problemas disciplinares - foi preso por uma altercação violenta num bar e agrediu um adversário num jogo contra o Charlton - marcou 15 golos, que ajudaram o clube a ser a equipa sensação da temporada, mercê do 7º lugar. No Europeu de Sub-21, Lita foi uma das revelações, com 3 golos marcados, tendo sido nomeado pela UEFA para o dream team do campeonato.
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