O que é que se pode pedir internamente a uma equipa que, nas 3 últimas edições da Champions, chegou a duas finais? "O título", responderão 99,9% das pessoas inquiridas. Pois, é a resposta aparentemente mais certeira. Mas estamos a falar do Liverpool de Rafa Benitez. Aqui, alto e pára o baile!
Não sou adepto dos "reds" da cidade dos Beatles, mas reconheço-lhes aquela mística que só os grandes clubes conseguem ter. Quem é que não ouvir falar da famosa bancada, o "The Kop", ou do hino, arrepiantemente cantado em uníssono por milhares, o "You'll never walk alone?". É como digo, um clube assim merece respeito.
O mesmo se passa com o seu treinador, vitorioso no Valência, coleccionador de Taças no Liverpool. Parece então que está criada a empatia necessária para serem considerados fortíssimos no ataque ao título. Está lá tudo. Bom treinador, metódico, minucioso até ao mais ínfimo detalhe, público entusiasta e bons jogadores. Mas este é um daqueles casos em que 2+2 não são = 4. O Liverpool tem sido de uma irregularidade quase criminosa, incapaz de competir com Manchester, Chelsea e Arsenal, internamente. O que importa aferir, desde logo, é o que mudou este ano. Alguma coisa?
Fernando Torres. Avançado de créditos firmados. "El Nino" ou "The Kid", capaz de semear o desespero nas defesas adversárias, em terras de nuestros hermanos, na sua primeira aventura longe de casa. Se a este juntarmos outro jovem prodígio, também avançado, viciado em marcar golos, proveniente do Ajax - Ryan Babel - vemos que a preocupação principal da equipa técnca foi dotar a plantel de peças importantes na frente de ataque. Numa equipa que já conta com a codícia de Kuyt, o ucraniano Voronin junta-se à artilharia pesada.
Cara nova em Anfield é também o israelita Benayoun, experiente no campeonato inglês, tendo-se transferido dos londrinos do West Ham. Expectativas elevadas criou Lucas, centro-campista da Selecção Sub-20 brasileira, ex-ídolo da torcida do Grémio, e um dos jogadores mais promissores a nível mundial...no Football Manager. Vamos ver como corre a adaptação ao estilo de vida cosmopolita inglês, sob temperaturas gélidas...
Resumo: candidatos sim, se faz favor. Já é tempo de vermos o Liverpool a assumir uma candidatura e qualidade não lhe falta. Se ainda duvida de alguma coisa, dê uma vista de olhos no plantel para a nova época...
PLANTEL
Steve Finnan
4.
Sami Hyypia
5.
Daniel Agger
6.
John Arne Riise
7.
Harry Kewell
8.
Steven Gerrard
9.
Fernando Torres
10.
Andriy Voronin
11.
Yossi Benayoun
12.
Fabio Aurelio
14.
Xabi Alonso
15.
Peter Crouch
16.
Jermaine Pennant
17.
Alvaro Arbeloa
18.
Dirk Kuyt
19.
Ryan Babel
20.
Javier Mascherano
21.
Lucas Leiva
22.
Momo Sissoko
23.
Jamie Carragher
25.
Pepe Reina
26.
Scott Carson
29.
Gabriel Paletta
34.
Miki Roque
38.
Craig Lindfield
39.
Stephen Darby
40.
David Martin
42.
Nabil El Zhar
44.
Robbie Threlfall
46.
Jack Hobbs
48.
Emiliano Insua
4.
Sami Hyypia
5.
Daniel Agger
6.
John Arne Riise
7.
Harry Kewell
8.
Steven Gerrard
9.
Fernando Torres
10.
Andriy Voronin
11.
Yossi Benayoun
12.
Fabio Aurelio
14.
Xabi Alonso
15.
Peter Crouch
16.
Jermaine Pennant
17.
Alvaro Arbeloa
18.
Dirk Kuyt
19.
Ryan Babel
20.
Javier Mascherano
21.
Lucas Leiva
22.
Momo Sissoko
23.
Jamie Carragher
25.
Pepe Reina
26.
Scott Carson
29.
Gabriel Paletta
34.
Miki Roque
38.
Craig Lindfield
39.
Stephen Darby
40.
David Martin
42.
Nabil El Zhar
44.
Robbie Threlfall
46.
Jack Hobbs
48.
Emiliano Insua
2 comentários:
Tás "on fire"!
Está um blog excelente, com um nível de qualidade nos artigos fantástico. E não o digo por dizer, mas porque dá gozo ler-te. Olha, em Inglaterra, também sou do Chelsea, graças ao Mourinho. Apesar de tudo, este ano eles vão ser novamente fortíssimos. No Liverpool e no Arsenal não acredito. Podem começar bem, mas vão ceder.
Um abraço,
Cruz credo! Dos vermelhos quero é distância, aqui ou nas ilhas. Fosga-se:)
Que vençam os blues!
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